A Tencent Games e a Krafton ganharam um processo contra um grupo de hackers do PUBG Mobile que distribuía cheats aos jogadores. No início desta semana, tribunais federais nos EUA e na Alemanha ordenaram que o grupo pagasse US$ 10 milhões em danos aos desenvolvedores de jogos.
Descrevendo a decisão como uma "vitória retumbante" para a guerra da indústria de videogames contra os trapaceiros, Tencent e Krafton disseram que usariam os fundos que receberam no título battle royale móvel para desenvolver ainda mais a tecnologia antitrapaça.
Além de ordenar que os réus cessassem suas atividades ilegais de desenvolvimento de trapaças, os tribunais também os instruíram a fornecer detalhes sobre como usaram o PUBG Mobile para executar os hacks.
Essa vitória ocorre depois que a polícia na China reprimiu uma operação massiva de trapaça em videogames no ano passado em um esforço conjunto com a Tencent Games. A polícia local descreveu a operação como o "maior caso de fraude do mundo", depois que grandes somas de dinheiro e bens foram recuperados, incluindo carros de luxo.
“Milhões de jogadores em todo o mundo estão desfrutando do PUBG Mobile e vamos garantir um campo de jogo igual para todos”, disse Rick Li, produtor do PUBG Mobile na Tencent Games, em um comunicado. “Infelizmente, as ações de grupos de hackers prejudicam a justiça do jogo. Esses julgamentos enviam uma mensagem clara de que não toleraremos trapaças no PUBG Mobile.”
A Tencent também publica um "relatório Ban Pan" semanal mostrando o número de hackers banidos. O último relatório, que inclui dados de 24 a 30 de dezembro, mostrou que 827.365 contas foram banidas. Além disso, centenas de contas do Facebook e Instagram que compartilhavam trapaças foram fechadas.
